Messias Pontes: O petróleo é nosso!

As aves de rapina da grande mídia conservadora, venal e golpista, a serviço de interesses alienígenas, voltam a tramar contra os interesses da nação brasileira como faziam no final dos anos 40 e início dos anos 50 do século passado, quando eram pagos a pe

Para combater com veemência os neo-integristas é imperiosa a volta do povo às ruas para dizer bem alto que o petróleo é nosso, a exemplo do que foi feito há seis décadas para apoiar a instituição do monopólio estatal do petróleo e a criação da Petrobras. Não fosse uma massiva campanha, a Petrobras não teria sido criada em outubro de 1953 pelo então presidente Getúlio Vargas.


 


Toda a conquista do povo brasileiro no setor energético foi traiçoeiramente tungada pelos neoliberais durante a quarta grande tragédia que atingiu o Brasil no desgoverno tucano-pefelista (1995-2002) encabeçado pelo Coisa Ruim que deveria estar fazendo companhia ao outro Fernando, o Beira-Mar, numa prisão de segurança máxima, tal a sua alta periculosidade.


 


A descoberta de gigantescas reservas de petróleo de boa qualidade na camada pré-sal, numa área de mais de 800 quilômetros, que vai do Espírito Santo a Santa Catarina, chamou tanta atenção do mundo que os Estados Unidos, no seu ímpeto imperialista, reativou a sua 4ª Frota Naval que havia sido desativada em 1953. O objetivo é se apoderar das reservas petrolíferas do Brasil e da Venezuela, como estão fazendo no Iraque a pretexto de combater o terrorismo. E sempre contando com o irrestrito apoio dos traidores da Pátria, notadamente tucanos e demos, e da sua grande mídia conservadora, venal e golpista.


 


Quando se aventou a possibilidade da criação de uma empresa estatal – Petrosal – para explorar as reservas petrolíferas do pré-sal, os colunistas amestrados se apressaram em defender que toda essa fabulosa riqueza deveria ficar nas mãos das multinacionais do setor.


 


No Congresso Nacional, tucanos e demos – os mais notórios entreguistas – protestaram com alarde contra a possibilidade da criação de uma nova estatal para explorar o que é nosso. Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que as reservas petrolíferas do pré-sal pertencem ao povo brasileiro, e que o dinheiro delas advindo deveria ser empregado no setor de educação, a esteria da canalha neo-udenista foi enorme.


 


Os colunistas colonizados da grande mídia conservadora, venal e golpista fizeram coro com os entreguistas tucano-pefelistas. Esses canalhas deveriam ler pelo menos um livro –  Que Sabe Você sobre  Petróleo? – do jornalista e escritor Gondin da Fonseca, para concluir que não passam de corvos da pior espécie a serviço de interesses alienígenas. É mais que oportuno lembrar o que disse Gondin da Fonseca há mais de 50 anos:


 


… “O petróleo de um país, quando explorado por capital desse país, público ou privado, gera riqueza interna; quando estrangeiros o exploram, gera miséria e revolta. Não existe, no mundo, uma única exceção a esta regra geral”.


 


No desgoverno tucano-pefelista foi quebrado o monopólio estatal do petróleo, e hoje 60% das ações da Petrobras encontram-se nas mãos dos especuladores estrangeiros. Somente o mega-especulador norte-americano (naturalizado) George Soros adquiriu recentemente US$ 811 milhões de ações da empresa.


 


No período neoliberal, empresas estrangeiras passaram a explorar petróleo através de “contratos de risco”, podendo fazer o que quer com o que for encontrado, e pagando menos da metade do que é pago em outros países. Mais que nunca, é ilógico, irracional, empresa multinacional do setor explorar a camada pré-sal. Até porque o risco é zero.


 


A Petrobras precisa ser reestatizada porque o petróleo é nosso, canalhas entreguistas!