Castelista é preso por suspeita de compra de voto com R$ 5 mil

Na tarde deste domingo, o comerciante e suplente de vereador do PRP, Antônio Garcez, foi detido pela Polícia Federal em São Luís. Em seu poder foram encontrados R$ 5,2 mil, em notas de R$ 20, cinco cópias de títulos eleitorais e carteiras de identidade, a

A polícia chegou à loja de fogos de artifício, no bairro de João Paulo, após denúncia anônima. Garcez e testemunhas estão sendo ouvidas pela PF para que seja averiguado se houve de fato a compra de votos.


 


Caso seja comprovado o crime eleitoral, a candidatura de João Castelo estaria em risco. E se eleito, o tucano pode sofrer um processo de cassação. “Este é mais um fato que apenas mostra o que denunciamos há muito tempo”, declarou Flávio Dino, candidato à prefeitura pelo PCdoB, logo que foi informado do ocorrido. “Esta eleição trata-se realmente de uma disputa entre a verdade e a mentira, entre uma campanha honesta e uma desonesta que se utiliza da manipulação de pesquisa e do uso do poder econômico. É uma atitude vexatória”.


 



Dino disse ainda que “estamos fazendo a denúncia política e tomaremos as medidas jurídicas necessárias em nome da moralidade do povo de São Luis”.


 



Em outro caso, a coligação Unidade Popular (PCdoB-PT) requereu junto ao Ministério Público que adotasse providências a respeito do uso do prédio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento (FAPEMA), do governo do estado, para uso eleitoral. A denúncia anônima dava conta de que ali havia movimentação de pessoas e carros identificados com a propaganda de Castelo.


 



A promotora Márcia Moura Maia, da 3ª Zona Eleitoral de São Luís, pediu um mandado de busca e apreensão autorizado pelo juiz José Eulálio Figueiredo de Almeida, para verificar a existência de material de propaganda ou a presença de pessoas envolvidas com “manobras ilícitas para captação ilegal de votos”, conforme texto do documento expedido.


 



No entanto, houve vazamento de informação. Ao chegar no local, na Avenida dos Franceses, no Apeadouro, a Polícia Federal nada encontrou. A investigação continua sendo feita pelas autoridades.


 


 


De São Luís,
Priscila Lobregatte