Representantes da sociedade civil cearense juntos contra massacre na Palestina

Centrais sindicais e entidades da sociedade civil realizam nesta sexta-feira (09) um ato em apoio ao povo palestino e contra o massacre promovido por Israel. A manifestação, que acontecerá na Praça do Ferreira a partir das 16h, tem o objetivo de sensibili

Criar um movimento de solidariedade ao povo palestino. Essa foi a principal deliberação tirada na reunião, ocorrida nesta quarta-feira (07), entre representantes das centrais sindicais e de outras entidades da sociedade civil. O encontro, que contou com cerca de 50 participantes, aconteceu na sede do Sindicato dos Comerciários em Fortaleza. A pauta da reunião foi a importância de manifestações contra o massacre de Israel ao povo palestino.


 


Durante a ocasião, foi tirada a necessidade de construção de um comitê local em defesa do povo palestino. A proposta é que ele seja criado na próxima reunião, dia 13 de janeiro (terça-feira), quando outras entidades devem compor o movimento.


 


Outra deliberação tirada no encontro foi a realização de um ato na Praça do Ferreira, na próxima sexta-feira (09), às 16h. O objetivo da manifestação é sensibilizar a população cearense sobre a gravidade do conflito na Faixa de Gaza, além de ser um apelo pela paz mundial. No evento, haverá o lançamento de um abaixo-assinado solicitando a intervenção imediata da ONU na região dos massacres.


 


“Estamos movidos pelo sentimento de solidariedade ao povo palestino e repúdio ao estado de Israel. Queremos, portanto, unir o máximo de setores nessa mobilização”, afirmou o membro do PCdoB, Rubens Bastos (Rubão). Já Sérgio Farias, do Movimento dos Conselhos Populares (MCP), ressalta que os acontecimentos na Faixa de Gaza constituem um massacre e não uma guerra. “Devemos lembrar também que o nosso ato é contra o estado de Israel e não contra o povo de Israel”.


 


Para a presidente da CTB no Ceará, Marta Brandão, é preciso que as diferenças sejam deixadas de lado neste momento e que se construa um movimento de indignação diante desse atentado à vida. “Precisamos externar a nossa indignação e construir uma força de resistência”.


 


 
De Fortaleza,
Lidiane Pereira