Rodoviários do Rio fundam sindicato específico para “recuperar as perdas”
Os rodoviários da cidade do Rio fundaram, no dia 5 deste mês, o sindicato específico da categoria. Os trabalhadores alegam que vinham sofrendo com a perda do poder aquisitivo por causa do “imobilismo” do sindicato que os representava.
Publicado 21/01/2009 21:10 | Editado 04/03/2020 17:05
Em geral, os sindicatos ecléticos de rodoviários congregam também os empregados do setor de carga, turismo, transporte de lixo, ônibus escolar e fretamento. Para o novo sindicato, este tipo de entidade não consegue mais atender a necessidade de mobilização e luta que os rodoviários precisam.
O novo sindicato informa que em todas as capitais e grandes cidades do país, os rodoviários já são representados por sindicatos específicos. E citam São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília.
O Sindicato passa a representar os motoristas, cobradores, despachantes, fiscais, inspetores, auxiliar de tráfego e demais pessoas da manutenção dos veículos. São quase 35 mil trabalhadores de 47 empresas de ônibus do Rio.
O Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Ônibus do Rio terá como presidente José Carlos Sacramento Santana, que tem 55 anos, sendo 39 de carreira. Zé Carlos, como é conhecido pelos companheiros, é membro do PCdoB do Rio de Janeiro.
A sede fica na Rua Álvaro Alvim, 21, sala 1103, na Cinelândia, centro do Rio.