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Presidente do Supremo evita comentar caso Battisti 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes,  não quis comentar  se o escritor italiano Cesare Battisti será libertado ou extraditado para a Itália, onde foi condenado à prisão perpétua. O Supremo examina na próxima semana o pe

Ao participar neste sábado (31) do encerramento do 2º Mutirão  Carcerário do estado do Rio de Janeiro, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual também é titular, Mendes driblou as perguntas da imprensa. Afirmou que “a questão está confiada às mãos competentes do Supremo Tribunal Federal que, certamente,  encontrará uma decisão justa”.

Questionado sobre o parecer do Ministério Público, que pede que Battisti seja libertado,  caso o processo seja extinto, o presidente do STF disse que é hora de aguardar os acontecimentos. “ O relator decidiu mantê-lo preso e nós vamos julgar a extradição e a  questão de ordem no momento oportuno”, informou.

O pedido de libertação de Battisti foi feito no último dia 14, logo depois que o escritor obteve a condição de refugiado político. O governo italiano  exerceu forte pressão pela extradição do escritor, que participou da esquerda armada na juventude, quatro décadas atrás, e foi condenado por quatro homicídios ocorridos entre 1977 e 1979.

Battisti, que se acha preso na Penitenciária da Papuda, Distrito Federal, divulgou ontem uma carta onde proclama sua ''condição de perseguido político'' e nega a autoria das mortes. ''Não sou responsável por nenhuma das mortes de que me acusam'', afirma a mensagem entregue a jornalistas por seu advogado.

Com Agência Brasil