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Para imortalizar Lula, São Bernardo irá criar memorial

A Prefeitura de São Bernardo, comandada pelo petista Luiz Marinho, pretende imortalizar a figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A intenção da administração é montar um memorial em homenagem aos metalúrgicos no Estádio 1º de Maio, na Vila Euclide

O secretário especial de Coordenação de Ações Voltadas à Comunidade e futuro gestor da Pasta de Cultura, Celso Frateschi, negou que a proposta tenha direcionamento político ao pegar carona na atual popularidade do presidente, cujo governo tem cerca de 80% de aprovação da sociedade. “Uma coisa não tem a ver com a outra. O percurso do Grande ABC é fundamental para a história do País, uma região que se desenvolveu por meio do trabalho”, considerou.


 


Frateschi frisou ainda que a amizade pessoal entre o prefeito Luiz Marinho e o presidente Lula — padrinho político do petista são-bernardense — não integra o rol de critérios para implementação do memorial. “Esse é um pensamento torto, equivocado. A única intenção é promover mais uma ferramenta de cultura popular.”


 


Museu


 


Ainda não há previsão de data para o funcionamento do projeto, nem o valor do investimento do Executivo na obra, pois a prioridade da Prefeitura é montar o Museu do Trabalho e do Trabalhador, de maiores proporções, este sim estimado para ser inaugurado em 2010 – momento que culmina na eleição presidencial e com o lançamento do filme que conta a trajetória de vida pessoal e política do metalúrgico que se tornou chefe da Nação.


 


Segundo o ator e diretor teatral, o estudo para implementação do museu é “embrionário”. “Mas nesse local, amplo e ambicioso, contaremos a história do trabalho, deste os tempos mais remotos até os dias de hoje. Não há o menor sentido fazermos esse empreendimento no estádio, que deve receber apenas uma menção dos metalúrgicos”, explicou Frateschi.


 


O secretário ressalta que nesta concepção de “extensa conservação da memória”, Lula será apenas uma peça do projeto global. “O presidente é um trabalhador, mas não é o motivo da nossa ideia. Queremos mostrar o trabalho como atividade de desenvolvimento humano, em que todos se sentirão homenageados”, observou o ex-presidente da Funarte (Fundação Nacional de Artes), mantendo sigilo sobre os possíveis locais que poderão receber o museu.


 


Fonte: Diário do Grande ABC