Plano Decenal de Educação começa a ser debatido na Assembléia de Minas

Começou hoje (09) pela manhã o primeiro debate público sobre o Plano Decenal de Educação. O debate compõe o Fórum que decidirá os rumos da educação para os próximos 10 anos. Em seu discurso de abertura, o deputado Carl

 


 



Na oportunidade, Carlin chamou o governo à responsabilidade de implantação do piso salarial no estado e cobrou mais investimentos na educação, inclusive superior, que sofre com a falta da assistência estudantil retirada ainda no governo de FHC. O presidente do Sindicato dos Professores Gilson Reis criticou a falta de investimentos do governo do estado na educação pública, que se preocupa mais com o marketing que com a formação dos jovens. Ele cobrou principalmente uma atenção ao ensino superior estadual que está abandonado e nem pode ser comparado com as estruturas de estados como São Paulo e outros.


 


Para Diogo Santos, diretor da União Estadual dos Estudantes, é necessário investimentos na educação superior. “Se o Plano não contemplar a educação superior, ele vai contribuir muito pouco, já que é ela quem formará os profissionais de amanhã”, salientou Diogo. Para Péricles Francisco, diretor da União Colegial dos Estudantes – UCMG, a importância do Fórum é que o processo tem sido construído com a ajuda de todo o movimento pela educação. De acordo com ele, é muito importante a Assembleia abrir esse debate, mas que ainda está aquém da necessidade real da educação em Minas.


 


Já o sociólogo Rudá Ricci apontou uma falta de estratégia e metas, pois segundo ele o Plano é genérico e desarticula o ensino. “Vemos no Plano uma espécie de Frankenstein, uma montagem cheias de partes desconexas”, afirmou Ricci, que criticou ainda, a falta de indicadores claros de resultados para avaliar a educação em Minas.


 


De Belo Horizonte,


Sheila Cristina


 


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