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Assembleia dos Povos será alternativa a evento do BID

Reperesentantes de movimentos sociais de toda a América e do Caribe estarão reunidos, na cidade de Medelin, para particpar do evento “Assembleia dos Povos: alternativas de desenvolvimento”. O encontro, entre 25 e 30 de março, é uma iniciativa alternativa

A Assembleia dos Povos espera congregar mais de mil degelados de organizações sociais de todo o continente para debater sobre os que consideram o “impacto negativo dos empréstimos do Banco no desenvolvimento dos países”.

O evento constitui a parte final da campanha chamada “Frente BID”, impulsionada desde meados do ano passado por mais de 60 ONGs de países como Argentina, México, EUA, Equador, Bolívia, Uruguai, Paraguai, Brasil, entre outros. O foco da discussão tem sido  evidenciar como, em seus 50 anos de existência, o organismos multilateral tem fracassado no cumprimento de seu mandato missional: impulsionar o desenvolvimento e reduzir os altos índices de pobreza e desigualdade no hemisfério.

Num espaço de cinco dias, a “Assembleia dos Povos” contará com uma nutrida agenda de atividades e com a participação de importante acadêmicos de ordem nacional e internacional. É o caso do fórum “Alternativas de Desenvolvimento”, a ser realizado no dia 25 de março, que terá como objetivo realizar um balanço, teórico e político, do impacto dos planos, programas e projetos financiados pelo BID na
América Latina e no Caribe.

O conjunto de atividades contempla também a participação das comunidades dos bairros populares de Medellín. Um dos eventos mais chamativos da programação será uma espécie de tribunal simbólico, em que se apresentarão pelo menos 12 casos emblemáticos de projetos financiados pelo organismo multilateral em países como Peru, Bolívia, Equador e Colômbia, que têm violado direitos ambientais e deteriorado as condições de vida da população.

Casos de hidrelétricas, estradas, desenvolvimento energético, entre outros, se contam entre os exemplos representativos. Um deles será o projeto da estrada Pasto – Mocoa. Lá se tem projetado construir uma via que conecte Tumaco, Costa Pacífica Narinhense, com Belém do Pará, Costa Atlântica no Brasil. Implica a construção de uma malha viária desde o departamento de Pasto até o Putumayo e logo hidrovias que aproveitem a bacia do rio Amazonas.

Com informações de Adital