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Cúpula européia rejeita apelos do FMI e dos EUA

Os dirigentes europeus rejeitaram firmemente os apelos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e dos Estados Unidos em favor de uma suposta maior contribuição à recuperação econômica mundial, no primeiro dia de uma cúpula que deve permitir o estabelecim

“Sou totalmente contra a ideia de intensificar ainda mais nossos esforços de recuperação”, declarou o primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, pouco antes da reunião em Bruxelas, que começou na quinta-feira e deve durar dois dias. “Alguns ainda nem instalaram seus planos de recuperação nacionais”, destacou o primeiro-ministro Mirek Topolanek, da República Tcheca, país preside atualmente a União Europeia. “Logo, não faz sentido aplicar outros pacotes”, acrescentou. 


 
A chanceler alemã, Angela Merkel, também considerou os projetos atuais “suficientes”. A UE considera que já fez esforços suficientes, com planos de recuperação avaliados em 3,3% de seu Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, 400 bilhões de euros para 2009 e 2010.


 


Esquerda social-democrata


 


Os Estados Unidos defendem um maior esforço de recuperação em todo o mundo, e pretendem colocar o tema no centro dos debates na conferência do G-20, no dia 2 de abril em Londres. O FMI pediu ao G-20 para se esforçar mais em prol do crescimento. O Fundo aposta num recuo de 0,5% a 1% do PIB mundial, o que seria sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial.


 


A esquerda social-democrata europeia também pede uma maior injeção de dinheiro nos planos de recuperação econômica. “Precisamos de um plano muito mais ambicioso” na Europa, afirmou o presidente do Partido Socialista europeu, o dinamarquês Poul Nyrup Rasmussen. “Se nada fizermos, vamos ter 25 milhões de desempregados na Europa no início de 2010″, afirmou o ex-premiê socialista.
 


Com agências