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Número de desempregados na Califórnia chega a 2 milhões

O Estado americano da Califórnia perdeu 116 mil empregos no mês de fevereiro, o que fez com que o número de desempregados atingisse dois milhões de pessoas, informou nesta sexta-feira o Departamento de Desenvolvimento do Trabalho.

Vítima da crise econômica que atingiu o império em 2007, o Estado registra agora uma taxa de desemprego de 10,5%, embora analistas afirmem que ela não é a pior do país.



“A Califórnia ostenta uma das maiores economias dos Estados Unidos, embora isso não impeça que ela esteja à beira do precipício”, afirmaram os especialistas.



Seu governador, Arnold Schwarzenegger, acredita que com ações agressivas e esforços federais de recuperação o estado poderá sair do atoleiro.



Mas estes números, revelados nesta sexta-feira (20), não incluem os 26 mil professores demitidos por meio de comunicado do governo na semana passada, nem alguns trabalhadores agrícolas da Califórnia, já que os considera temporários.



Em algumas das cidades do estado, como Los Angeles, a taxa de desemprego chega a 11%. Em Calexico, na fronteira com o México, atinge 26% e na cidade de El Centro cerca de 20% das pessoas estão sem trabalho, mesma taxa do Vale Central agrário da Califórnia.



O setor da construção civil foi o mais afetado em número de postos de trabalho, registrando 31 mil demissões, de acordo com o departamento do Trabalho.



Outros setores atingidos foram o manufatureiro, o de finanças, o comécio, o de transporte, serviços, hotelaria e educação.



Analistas da universidade californiana assinalaram que, desde o norte de Los Angeles até o sul de Sacramento, a taxa de desemprego média é de 20%.



Caso a seca que o estado enfrenta vier a recrudescer, poderão ser somadas mais 70 mil pessoas ao exército de desempregados da região.