Plano de habitação prevê aporte de R$ 34 bi
O plano de habitação que o governo lançou prevê um aporte total de R$ 34 bilhões na construção de 1 milhão de casas. Desses, R$ 16 bilhões serão destinados à redução do déficit habitacional da população com renda familiar de zero a três salários mínimo
Publicado 25/03/2009 12:56
A intenção do governo é construir 400 mil moradias para a população nessa faixa de renda, que pagará uma prestação mínima de R$ 50. A parcela deverá comprometer até 10% da renda pelo prazo de 10 anos. Essas famílias terão subsídio integral com isenção do seguro.
Para as famílias com renda entre três a seis salários mínimos, o pagamento da prestação prevê o comprometimento de até 20% da renda. O total de moradias para essa faixa também será de 400 mil unidades, com a previsão de investimento de R$ 10 bilhões. Para essa faixa de renda haverá aumento do subsídio parcial em financiamentos com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidor.
As demais 200 mil moradias serão destinas às famílias com renda entre seis e 10 salários mínimos. Para essa faixa haverá estímulo à compra, com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidos. Dados do IBGE mostram que 91% do déficit habitacional do país se concentram na faixa de renda entre zero e três salários mínimos.
Vendas nos EUA
Ao detalhar o pacote “Minha Casa, Minha Vida”, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, explicou que o governo precisa investir de forma pesada para reduzir o déficit habitacional casas no país. “Não há milagre, é necessário que a União aporte recursos consideráveis”, disse. De acordo com ela, o comprometimento da renda será de no máximo de 20%. Haverá uma redução na tributação do regime especial da construção civil de 7% para 1% e redução do custo cartorial. A ministra também explicou que será exigida uma contrapartida dos estados e municípios, em forma de terrenos e redução tributária.
Nos EUA, as vendas de casas novas cresceram 4,7% em fevereiro, para uma taxa anualizada ajustada sazonalmente de 337 mil unidades no mês passado. O Departamento do Comércio norte-americano divulgou os dados nesta quarta-feira e aproveitou para apresentar a revisão do resultado de janeiro, quando houve a venda de 322 mil moradias, acima das 309 mil unidades originalmente comunicadas.
As informações são do Monitor Mercantil