Americanos protestarão na Wall Street dia 3 de abril

A crescente ira contra o comportamento ultrajante da direção da seguradora AIG, é sustentada pelo fato de que trilhões de dólares estão sendo direcionados para o resgate dos mais ricos de Wall Street, enquanto s desemprego e os despejos continuam cada vez maiores no resto do país.

O movimento fará uma campanha nacional a favor da criação de um programa emergencial de empregos, semelhante ao idealizado na década de 1930. A lei promulgada recentemente é considerada ''muito pouco eficaz'' para fazer uma redução substancial no número de 20 milhões de desempregados. ''Os desempregados precisam de um programa realmente eficaz contra o desemprego, e isso precisa acontecer imediatamente'', afirmam os dirigentes do movimento.

A marcha do dia 3 também abordará o problema das hipotecas e dos despejos, exigindo uma moratória nesse sentido. ''Tal moratória deveria ter sido promulgada dois anos atrás. É inaceitável e escandaloso, considerando o precedente histórico de intervenções governamentais na questão e no controle da indústria de hipotecas americana, que o governo tenha fracassado em colocar um fim aos despejos.

''Taxar bonus multimilionários, colocar um teto em salários corporativos e novas regulações sobre os bancos podem ser boas idéias, mas elas não são substituem um programa de empregos eficaz e de tamanho suficiente para parar e reverter a crise de desemprego atual'', afirma a convocatória para o ato do dia 3.

''Acima de tudo, as medidas propostas em Washington não substituem um programa vital e necessário de saúde para todos ou a necessidade da aprovação da Lei de Livre Escolha do Trabalhador, para que as pessoas possam ser livres para se associar, se organizar e se defender dos tubarões ladrões de Wall Street'', completa.