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CGU não mudará rotina em ano pré-eleitoral, afirma Jorge Hage

O ministro-chefe da CGU (Controladoria Geral da União), Jorge Hage, disse nesta segunda-feira que não há indícios de que o governo esteja usando a máquina pública para fazer campanha eleitoral antecipada, por conta das eleições de 2010. Ele acrescentou

Para Hage, o governo tem tomado todos os cuidados necessários. A oposição acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de usarem o encontro nacional com prefeitos, realizado em fevereiro, com fim eleitoreiro, para alavancar uma possível candidatura de Dilma às eleições presidenciais de 2010.



O DEM e o PSDB entraram com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em que questionavam a participação de Lula e Dilma no evento. No último dia 20, os ministros da Corte decidiram não responder à consulta feita pelo DEM sobre suposta propaganda eleitoral antecipada feita pelo presidente e a ministra.



“A oposição está no papel dela de procurar chifre em cabeça de cavalo”, disse Hage. Ele informou que a controladoria não mudará a rotina neste ano por conta do clima eleitoral.



“Para nós, não faz muita diferença, porque as coisas mais relacionadas ao processo eleitoral, no caso as emendas parlamentares, procuramos fiscalizá-las sempre, independentemente de ano eleitoral ou não. Não tenho um ano de sossego aqui”, brincou.



Segundo o controlador, 15 parlamentares, entre deputados federais e senadores, pediram que a CGU fiscalize a execução de emendas relacionadas a eles. As solicitações começaram em 2006 depois da Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, que descobriu o envolvimento de parlamentares em esquema de compra superfaturada de ambulâncias em municípios.



Fonte: Agência Brasil