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José Alencar defende apuração rigorosa da Camargo Corrêa

Em meio às denúncias contra a empreiteira Camargo Corrêa, envolvida num esquema de superfaturamento de obras para enviar recursos a paraísos fiscais e abastecer campanhas eleitorais, o presidente em exercício José Alencar disse nesta segunda-feira (30)

Com elogios à empresa e ressalvas de que ninguém pode ser punido sem provas, Alencar argumentou que tais acusações devem resultar numa investigação rigorosa.



Sobre as acusações contra o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, apontado como intermediário dos repasses da empreiteira a políticos de Brasília, segundo conversas telefônicas interceptadas pela Justiça, Alencar afirmou: “Eu fui presidente da federação de Minas Gerais e nunca ninguém me propôs nada, nem no governo. Não sei se as pessoas têm coragem de me propor qualquer coisa errada porque, antes, têm a certeza que eu não vou acompanhar”, disse ele, emendando:


 


“Prestigiemos a investigação e todas as autoridades que desejam punir o crime, porque o Brasil não pode de forma alguma permitir que se instale o crime de modo pacífico – reiterou o presidente, durante inauguração do instituto da Próstata do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo”.


 


Pedindo pelo SUS



Substituindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está fora do Brasil nesta semana, Alencar afirmou que, apesar de “não mandar em nada”, tem pedido melhorias no sistema de saúde SUS.



“Eu às vezes me sinto culpado porque há seis anos e três meses sou vice-presidente da República e não fiz nada [pela saúde]. É verdade que vice não manda nada, e quando a causa é boa, pede. E pede com empenho', disse sobre sua atuação.



Ele participou de inauguração do Instituto da Próstata do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. O diretor do instituto, Miguel Srougi, fez a primeira cirurgia para retirada de câncer em Alencar em 1997. Ele realizou, segundo o próprio Alencar, quatro das 13 cirurgias que fez.



Sobre o SUS, Alencar afirmou que “embora seja um sistema admirado, respeitado (…) está longe de alcançar o que o Brasil precisa no que diz respeito ao tratamento da saúde”.



Da redação,
com agências