Trabalhadores e estudantes do Rio unidos contra a crise econômica

Em um gesto de unidade, centrais sindicais, movimentos sociais, partidos de esquerda e estudantes promoveram um ato contra a crise econômica e o fim das demissões. Cerca de cinco mil pessoas ocuparam as duas pistas da Avenida Rio Branco cobrando mais açõe

Após a concentração na Candelária, estudantes, trabalhadores, movimento indígena e sem-terra caminharam pela Avenida Rio Branco e foram até a sede do BNDES. Para os manifestantes as empresas que recebem verbas públicas do Banco devem ser impedidas de demitir trabalhadores. Eles também cobraram a queda da taxa de juros, mais investimentos no setor produtivo para gerar emprego e a reestatização das empresas privatizadas.



O ato pelo Dia Nacional de Luta, contra as demissões, a redução de salários e em defesa dos direitos dos trabalhadores ficou marcado pela grande unidade das centrais sindicais. Todas elas estavam presentes: CTB, CUT, Conlutas, CGTB, NCST e Força Sindical, além da UNE, UEE/RJ, MST e Movimento dos Trabalhadores Desempregados.



Para o presidente da CTB/RJ, Maurício Ramos, o dia 30 ficará marcado pela “primeira caminhada unitária dos trabalhadores. Vamos agora atingir mais a população do Rio e exigir do governo o fim das demissões e a garantia do emprego”.



A presidente do PCdoB/RJ, Ana Rocha, também comemorou a unidade dos trabalhadores e disse que “agora é hora de lutar por emprego, a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário e cobrar investimento no setor produtivo”.



Já o diretor nacional da CTB, Joílson Cardoso, salientou que “a crise é do capitalismo e dos países ricos e os trabalhadores não vão pagar por ela”.



Do Rio de Janeiro
Marcos Pereira