Bahia: Secretaria da Justiça lança prêmio de direitos humanos
O sociólogo, pesquisador e professor da Universidade Federal da Bahia, Gey Espinheira, morto recentemente, dá nome ao prêmio de comunicação que condecora estudantes, profissionais e entidades da área que tenham colaborado para a divulgação de princípios q
Publicado 15/04/2009 17:49 | Editado 04/03/2020 16:20
Lançado na tarde de terça-feira (14/04), na sede da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos – SJCDH, o chamado Prêmio Gey Espinheira de Direitos Humanos e Comunicação contou com as presenças do governador Jaques Wagner e da secretária de Justiça, Marilia Muricy. Além de homenagear o escritor falecido há cerca de um mês (17 de março), vítima de um câncer no esôfago, o prêmio traz a proposta de criar uma cultura de respeito aos direitos humanos. “Vamos nos qualificar para poder passar, para a população, a idéia de que todos são iguais perante a lei e, portanto, merecem ser tratados com respeito e dignidade”, defendeu Kardé.
Estão aptas a concorrer à premiação reportagens veiculadas entre 1º de novembro de 2008 e 31 de outubro de 2009, em qualquer tipo de mídia, nas categorias reportagem escrita, reportagem fotográfica, radiojornalismo e telejornalismo. As inscrições serão gratuitas, através do site da SJCDH (www.sjcdh.ba.gov.br). A avaliação ficará a cargo de uma comissão julgadora constituída por sete membros: três indicados pelo Conselho Estadual de Direitos Humanos, um pelo Sinjorba, um pela Associação Baiana de Imprensa – ABI, um da Secretaria de Promoção da Igualdade – Sepromi, e um da própria Secretaria de Justiça.
Curso e cartilha
O evento dedicado aos comunicólogos também foi palco do anúncio do Curso de Extensão e Especialização em Direitos Humanos, Mídia e Comunicação. Com duração de um ano e quatro meses, o curso se divide entre aulas práticas e disciplinas teóricas, que avaliam, entre outros assuntos, o papel social da imprensa. A primeira turma deve ser iniciada ainda este ano, no segundo semestre. “O curso qualifica os profissionais a terem uma linguagem adequada e usar termos politicamente corretos”, opina a presidente do Sinjorba.
Em complemento ao curso, foi lançada a publicação Sistema Penal – Atores e Competências, com “traduções” para o português simples e objetivo da terminologia técnica e particular do Direito. A cartilha com o “bê-á-bá do juridiquês” vai ser distribuída nas redações jornalísticas.
De Salvador,
Camila Jasmin