Serviço do SAMU deixa usuários sem atendimento
SAMU deixa de atender solicitações em São Paulo por falta de equipamento e sobrecarga no atendimento. O vereador Jamil Murad (PcdoB) aponta problemas e propõe melhorias para o serviço na cidade
Publicado 29/04/2009 10:08 | Editado 04/03/2020 17:18
A Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores realiza nesta quarta (29), às 12h, na Câmara, audiência para analisar os serviços do SAMU(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – 192) da Prefeitura Municipal de São Paulo. Integrante da Comissão de Saúde, o médico e vereador Jamil Murad (PCdoB) aponta caminhos para que esse serviço, que realiza cerca de 1.300 atendimentos efetivos diariamente, atenda plenamente as necessidades da população de São Paulo.
“Tenho informações que o serviço deixa de atender de 40% a 50% das solicitações por falta de profissionais e mais ambulâncias. Independente do porcentual, seguramente há um déficit que não pode persistir”, afirmou Jamil. Segundo o vereador, faltam ambulâncias e profissionais e sobram distorções no atendimento como, por exemplo, os trotes feitos por adultos e crianças ou a retenção das ambulâncias em determinados prontos-socorros e hospitais”, destacou Jamil.
Segundo ele, o SAMU é para atender urgência e emergência e não para transporte de outros doentes. “Existem ainda denúncias de que as macas do SAMU ficam retidas por horas e até dias em prontos-socorros e alguns hospitais. Isso não pode acontecer porque inviabiliza o atendimento”, disse Jamil. De acordo com o vereador é providência fundamental o aumento no número de profissionais que presta esse atendimento. “A administração pública precisa contratar os concursados e aumentar o número de ambulâncias para que as equipes do SAMU funcionem adequadamente” , cobrou Jamil Murad.
De São Paulo, Railídia Carvalho