Trabalhadores e estudantes em rota de colisão com Amazonino
Os levantes populares contra a gestão de Amazonino Mendes na prefeitura de Manaus partem de todos os lados. Ontem (7), além do protesto dos estudantes, houve também o dos taxistas, que pararam o trânsito
Publicado 08/05/2009 18:33 | Editado 04/03/2020 16:12
A principal reivindicação dos taxistas se dá por conta da falta de cumprimento das normas impostas aos kombeiros, que atuam fora da área que lhes é permitido. Com isso, os manifestantes alegam que já perderam cerca de 60% do faturamento médio que estavam acostumados a arrecadar.
Por outro lado, os trabalhadores dos transportes alternativos também miram em Amazonino Mendes suas contestações. Mas por outros motivos. Para esses, o atual prefeito de Manaus prometeu, durante a campanha eleitoral, que suas atividades seriam regulamentadas.
Passados quase 6 meses de gestão e nenhum sinal de que isso vá ocorrer algum dia, 3 mil mototaxistas se dirigiram, dia 15 de abril, até a Câmara Municipal de Manaus (CMM) para pressionar a bancada do prefeito a apresentar o projeto que contenha as diretrizes prometidas na campanha. Em 30 de abril, os kombeiros foram ao mesmo local buscar respostas semelhante para suas demandas.
Ontem, a acolhida aos estudantes na sede da prefeitura não foi feita por Amazonino, como aqueles esperavam. E sim pelos mesmos kombeiros que exigiam que Mendes respondessem aos taxistas que estão lhes combatendo.
De Manaus,
Anderson Bahia
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