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BNDES: Fundo garantidor precisa volume para impactar risco

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) precisa ter um volume mínimo de recursos para ter efeito.
“Para ele realmente ter um impacto, não pode ser fundo muito pequeno. Normalmente, um fundo pode garantir

O FGC para pequenas empresas, anunciado nesta semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, será uma evolução do Fundo de Garantia à Promoção da Competitividade (FGPC), operado pelo BNDES e voltado para companhias exportadoras de pequeno porte. Para Coutinho, o FGPC era um fundo de pequena escala e contingenciável, do ponto de vista orçamentário. “Ele funcionou um tempinho e depois foi contingenciado. Então, ficou sufocado”. Segundo ele, a formatação do fundo está sendo ultimada pelas equipes de técnicos do banco e do Ministério da Fazenda.


 


A expectativa é de que o FGC seja anunciado na próxima semana. “Ele pode vir a ser um instrumento muito importante para a mitigação de risco de crédito”. Ele destacou que, no atual momento de crise internacional, no qual há dificuldade de crédito, principalmente para as pequenas empresas, uma das propostas feitas pelo BNDES à equipe econômica foi reformular o FGPC.


 


A idéia é ampliar a abrangência do fundo para toda as empresas de pequeno porte, sem limitação para empresas exportadoras. Do mesmo modo, ele defendeu o aumento da escala do fundo, porque considera que “um fundo contingenciado não inspira confiança dos bancos operadores”.”O importante é que ele seja um instrumento eficaz para dar conforto ao sistema bancário, que está muito líquido, mas não está emprestando para a pequena empresa”, observou Coutinho.


 


A informação é da Agência Brasil