Greve dos ônibus para Teresina e empresários recusam negociação
Quatro empresas mantém seus ônibus nas garagens. Os empresários ainda não se manifestaram para conversar com os grevistas.
Publicado 18/05/2009 10:43 | Editado 04/03/2020 17:02
Na manhã de hoje (18), muitos teresinenses se irritaram com a ausência de ônibus suficientes nas ruas. A anunciada greve dos motoristas e cobradores tomou forma antes das 6h da manhã. As paradas estão lotadas e grevistas impedem que os 30% da frota, garantidos por lei, circulem.
Desde a semana passada, os funcionários das empresas de transporte urbano em Teresina alertam para a possibilidade da greve. Sem conseguirem acordo com os patrõs, eles pararam por tempo inderteminado. Os rodoviários reclamam 8,36% de ajuste no salário e mais 5,36% no tíquete.
Até o momento, os empresários sequer se manifestaram sobre a paralisação do transporte urbano. A última assembléia realizada, no sábado (16), foi mediada pela superintendente do Trabalho Paula Mazzullo, que tentou convencer motoristas e cobradores a desistirem do movimento.
Quatro empresas estão com 100% da frota nas garagens. São elas: Transcol, Emvipi, Piauiense e Asa Branca.