Anamã açoitada pelas águas do Solimões

Primeiro comunista a chegar ao poder executivo no Amazonas, o prefeito de Anamã Raimundo Chicó, tem enfrentado grandes dificuldades no primeiro semestre de sua gestão. Anamã é uma das cidades mais afetadas

Entusiasmado por ter capitaneado a inédita conquista do PCdoB-AM, Chicó iniciou os trabalhos na cidade contando com o apoio dos dirigentes do seu partido para contornar as demandas históricas de seu município.


 


 


Diversos investimentos estaduais e federais foram conseguidos por meio das articulações do secretário estadual de produção rural Eron Bezerra e pela deputada federal Vanessa Grazziotin para que as atividades econômicas do município fosses impulsionadas. Verbas para a construção de escolas, programas do Ministério dos Esportes a serem implementados no município e diversas outras iniciativas que deveriam modificar radicalmente a configuração sócio-econômica.
 


 


No entanto, a cheia dos rios da Amazônia e a facilidade que as águas tiveram para afetar o município, localizado nas baixas áreas de várzea, interromperam a execução dos ousados projetos e, agora, trazem novos problemas para serem silucionados.


 


 


A cidade dirigida politicamente pelo PCdoB-AM é a mais afetada dentre todas que são banhadas pelo Rio Solimões. Grande parte da população já foi evacuada para os municípios de Manacapuru e Beruri, adjacentes a Anamã, e mais de 500 famílias estão alojadas na zona rural da cidade.


 


 


As cinco escolas de Anamã interromperam suas aulas para abrigarem dezenas de desalojados, mas já estão ameaçadas de serem igualmente inundadas.


 


 


Ontem, Chicó esteve em Manaus para solicitar 5 balsas-dormitório que possam servir como abrigo para os pacientes do único hospital do município e para outras famílias que terão de sair de suas casas nos próximos dias.


 


 


De Manaus,


Anderson Bahia


 


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