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Custo da cesta básica sobe em 15 capitais, aponta Dieese

O custo da cesta básica subiu em 15 de 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em maio comparado a abril. As maiores altas foram registradas em Recife (8,57%), Natal (4,90%), Salvador (3,90

De acordo com o Dieese, Porto Alegre manteve o maior valor para a cesta básica: R$ 243,43, seguida por São Paulo (R$ 227,36) e Vitória (R$ 225,45%). Aracaju se manteve como a cesta básica com menor custo (R$ 168,80). Fortaleza (R$ 185,33) e João Pessoa (R$ 189,00) vieram a seguir.


 


Mesmo com a alta em maio, no ano 13 localidades registraram variação acumulada negativa para o custo da cesta básica. As maiores quedas ocorreram em Aracaju (-12,67%), Florianópolis (-10,40%), Curitiba (-7,87%) e Rio de Janeiro (-7,83%). As únicas cidades que acumulam aumento no ano são Recife (4,46%), Salvador (2,89%), Goiânia (1,55%) e Belém (0,93%).


 


Salário mínimo


 


Já o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 2.045,06, 4,40 vezes o mínimo em vigor, de R$ 465,00. O Dieese faz o cálculo com base no maior valor apurado para a cesta básica em maio e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.


 


Em abril, o salário mínimo do país deveria ter sido de R$ 1.972,64 (4,24 vezes o mínimo vigente), enquanto em maio de 2008, o valor necessário era R$ 1.987,51 (4,79 vezes o piso de então, de R$ 415,00). Segundo o Dieese, o tempo de trabalho para quem recebe um salário mínimo para adquirir os bens que compõem a cesta básica, em maio, foi de 98h35, contra 96h42 exigidas em abril. Há um ano, a jornada comprometida correspondia a 111h08.


 


Em maio, a compra de uma cesta básica comprometia 48,71% de um salário mínimo líquido (após o desconto da Previdência Social), enquanto em abril eram necessários 47,78% do mínimo líquido. Há um ano, na média das 16 localidades pesquisadas (Manaus ainda não estava incluída no levantamento), o comprometimento era de 54,91% dos ganhos líquidos do trabalhador.


 


Com agências