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Krugman defende que EUA reduzam CO2 unilateralmente 

O economista norte-americano e prêmio Nobel Paul Krugman defendeu no seu blog que os Estados Unidos deveriam unilateralmente reduzir as suas emissões de CO2, uma vez que isso permitiria uma redução generalizada a nível mundial.

A opinião de Krugman surgiu a propósito de um artigo de Martin Feldstein em que sustenta que os Estados Unidos deveriam esperar — antes de tomar qualquer medida de redução — por um acordo global sobre as emissões de CO2 que inclua a China e a Índia.


 


Na sua opinião, isso “é basicamente dizer deixemos o planeta arder”. “A única possibilidade que nós temos para um acordo global é se os Estados Unidos tomarem a iniciativa; esse gesto será rapidamente seguido pelos outros países desenvolvidos e depois deveremos sentarmo-nos e usar uma combinação de cenouras e ameaças com paus muito grandes para conseguir juntar os países em desenvolvimento”.


 


Feldstein defendeu no seu artigo que, “uma vez que a parte dos Estados Unidos na produção de CO2 é agora menos 25 por cento (e está projetada reduzir-se à medida que a China e os outros países em desenvolvimento cresçam), uma descida de 15 por cento nas emissões de CO2 dos Estados Unidos baixaria a emissão global em menos de 4 por cento”.


 


Krugman ataca a ideia de Feldstein por achar que as emissões irão, sim, cresce.  E muito.  E por isso a comparação que se deveria fazer não é com os níveis atuais de emissões, mas com o nível em que estariam na ausência da política atual.