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Corte de IPI influencia custo de vida de SP em maio, diz Dieese

O corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em alguns produtos para incentivar o consumo, e seu conseqüente aumento em outros para compensar a perda de arrecadação, influenciaram o Índice do Custo de Vida (ICV) do município de São Paulo em ma

O indicador teve taxa de 0,23% no mês passado, ante alta de 0,31% em abril.  As mudanças no IPI influenciaram principalmente nos itens despesas pessoais (6,65%), com forte peso do subgrupo fumo e acessórios (15,91%).  “Conseqüência do aumento no preço do cigarro (16,24%), resultado das alterações nas alíquotas do IPI, em maio, sobre este produto”, informou a entidade. Na contramão, foi verificada uma queda nos preços do grupo equipamentos domésticos (-0,7%).


 


Segundo a pesquisa, esta se deu, principalmente, no subgrupo eletrodomésticos (-1,44%) e ocorreu “provavelmente devido à diminuição das alíquotas do IPI sobre inúmeros produtos”. Individualmente, os principais itens desse subgrupo tiveram baixas que foram de 3,94%, para máquina de lavar roupa; 3,36%, para geladeira, e de 2,92%, para fogão de cozinha.


 


Nos demais grupos houve alta em habitação (0,45%) e queda em alimentação (-0,34%) e transporte (-0,33%), neste grupo principalmente pela redução no preço dos combustíveis (-0,8%). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a venda de automóveis novos deve durar somente até junho.


 


BNDES


 


No entanto, ele informou que a desoneração feita pelo governo no mesmo tributo para materiais de construção é permanente. Além de comentar o término do incentivo nas vendas de automóveis, o ministro também anunciou a criação de novos fundos garantidores de crédito para pequenas e microempresas que, segundo ele, devem ser criados por meio de Medida Provisória (MP) que deve sair ainda nesta segunda-feira.


 


De acordo com Mantega, será colocado R$ 1 bilhão a mais no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a garantia de crédito e mais R$ 4 bilhões na criação de outro fundo até o fim do mês “provavelmente no Banco do Brasil”, de acordo com o ministro. “O empresário muitas vezes vai ao banco pedir empréstimo e não tem a garantia. O governo vai dar esta garantia”, disse o ministro. O anúncio foi feito no fórum “Ações contra a Crise Globonews”, na capital paulista.


 


Com agências