Junho sem foguete: greve paralisa indústria de fogos em Santo Antônio do Monte
Os trabalhadores da indústria de fogos de artifício de Santo Antônio do Monte estão em greve por tempo indeterminado. A greve começou nesta segunda-feira (08/05). Ela é acompanhada por diretores da CTB, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Br
Publicado 08/06/2009 23:32 | Editado 04/03/2020 16:51
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Fogos de Artifício (Sindifogos), essa é a primeira greve, desde a fundação do Sindicato, na década de 1990.
Os trabalhadores exigem, sobretudo, mais dignidade. Fabricar fogos de artifício é um serviço altamente perigoso, com baixa remuneração e condições indignas de trabalho, conforme relatos.
Os trabalhadores ainda querem reajuste de 10%, piso salarial de R$ 550,00 e garantia de alimentação em Convenção Coletiva. Os empresários ofereceram somente 8,5%, piso de R$ 474,00 e/ou almoço a R$ 30,20 por mês.
Santo Antônio do Monte é o segundo pólo mundial de explosivos, perdendo somente para a China. São 70 fábricas, que geram 15 mil empregos, direta e indiretamente. A greve acontece no momento em que a demanda cresce emcerca de 30%, para abastecer as festas juninas de todo o país.
Da redação