Sinpro-PI fará assembléia para discutir indicativo de greve
Na próxima quinta-feira (11), os sindicalistas se reunirão em assembléia, a partir das 10h no auditório do Liceu Piauiense, para discutirem o indicativo de greve.
Publicado 10/06/2009 09:24 | Editado 04/03/2020 17:02
Depois de muitas convocações para negociação e ausência de respostas por parte dos patrões, os membros do Sinpro-PI ameaçam paralisar. Na próxima quinta-feira (11), os sindicalistas se reunirão em assembléia, a partir das 10h no auditório do Liceu Piauiense, para discutirem o indicativo de greve.
''Acredito que a categoria vá parar e a culpa não é nossa, é dos patrões'', alega Enton Arruda, vice-presidente do Sindicato. De acordo com ele, há uma estratégia por parte do sistema patronal de não negociar, fazendo-os desistir, uma vez que não há consenso. Embora a greve seja iminente, Elton reforça que esse não é o desejo do Sinpro. ''Mas temos que fazê-lo e forçar os donos de escolas a negociarem'', afirma.
Entenda o caso
Os patrões estão aumentando as mensalidades em cerca de 10% em intervalos menores do que um ano e insistem em não negociar. Muito embora os próprios donos de escolas tenham negado negociar o acordo coletivo de 2008/2009, indo para dissídio, eles propõe na negociação do acordo de 2009/2010. Repassando aos trabalhadores 5,83% (INPC) mais 2% de ganho real com a seguinte condição: ''os trabalhadores abririam mão da diferença devida pelos empregadores, conquistada em função do Dissídio de 2008/2010, por R$ 400,00 (valor a ser pago em 8 prestações de R$ 50,00).''
Em primeiro lugar, os trabalhadores querem que os patrões paguem na totalidade a diferença que devem, por ocasião do Dissídio Coletivo de 2008/2009 (quando os patrões não quiseram negociar). Os trabalhadores pretendem também negociar para que aconteça, o mais brevemente possível, o Acordo Coletivo de 2009/2010, mas sem barganhar o que já se conquistou.