Bahia: Marcelo Nilo sai do PSDB para apoiar Wagner

Um almoço na tarde desta segunda-feira (15/06), num restaurante de Salvador, selou a união entre o DEM e  PSDB para as próximas eleições, rompendo um jejum de 21 anos na Bahia. O projeto aponta para o nome de Paulo Souto (DEM) ao governo do Estado e

Ainda sem destino definido, cogita-se até a criação de uma nova agremiação política para abrigar Marcelo Nilo, deputados estaduais e líderes descontentes das outras legendas. De fato, concretizada a desfiliação, Marcelo Nilo deve mesmo é permanecer sem partido, de olho na legislação quanto à fidelidade partidária. No caso do PR, apesar de acenar favoravelmente à parceria, o presidente do partido na Bahia, senador César Borges, ainda não assumiu postura definitiva. Antigo correligionário do PFL, por onde se elegeu governador, Borges deixou a sigla em 2007 para apoiar Lula. A possivel incorporação de Borges à aliança tem relação com espaço para sua candidatura à reeleição.



Para o líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Daniel Almeida, é natural que a oposição se articule, mas destaca que a aliança do DEM e PSDB com vistas a 2010 nasce enfraquecida com o racha do PSDB. Ele também classifica a posição do PR de ''desconfortável'' já que a possível adesão ao palanque do DEM seria apenas para satisfazer ao projeto de reeleição do senador César Borges.     



A oposição flerta com o PMDB e sonha com um quase palanque único para fazer frente à chapa Wagner/Lula. Dem, PSDB e Serra apostam na possibilidade do ministro Geddel Vieira Lima insistir na candidatura à governador. Assumidamente candidato à reeleição, Wagner já externou publicamente seu interesse em manter a aliança com o PMDB desde que o apoiem para a reeleição. Nesse caso, a vaga de senador para Geddel seria a alternativa.


 


Da redação local