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Ex-presidente tucano pensaria em desistir do Senado

O ex-presidente nacional do PSDB Tasso Jereissati não concorreria à reeleição para senador pelo Ceará no ano que vem; foi o que publicou a coluna Informe DF, do jornalista Luiz Carlos Azedo, no Correio Brasiliense<

Veja a íntegra da nota do Correio, publicada sob o título de Toalha:




''O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), grão-tucano nordestino, já avisou aos amigos que pensa em não concorrer ao Senado em 2010. Em rota de colisão com a cúpula da legenda desde as eleições de 1998, quando apoiou a candidatura de Ciro Gomes a presidente da República pelo PPS, Tasso é desafeto histórico de José Serra. Além disso, implodiu o PSDB do Ceará e virou uma espécie de cacique de tribo em extinção na terra dos cariris.''



Na blogosfera cearense já circulavam notícias sobre dificuldades de Tasso (que chegou a tentar a indicação como candidato presidencial do PSDB em 2002, sendo tratorado por Serra através de métodos que tornaram irredutível a desavença entre os dois tucanos). Uma delas aventava a hipótese de uma inusitada proposta de aliança local entre PSB, PT, PMDB, PCdoB e DEM-PSDB.



A idéia foi atribuida ao novo presidente estadual do DEM-CE, o empresário Chiquinho Feitosa (Francisco Feitosa de Albuquerque Lima), com respaldo da direção nacional do DEM, em Brasília. Consistia em fazer o ex-PFL e o PSDB apoiarem a reeleição do atual governador do ceará, Cid Gomes (PSB); em troca, a chapa de Cid lançaria apenas um candidato ao Senado, deixando a segunda vaga vazia para facilitar a vida de Tasso. Chiquinho Feitosa até adiantou um nome – o dele próprio – para suplente de senador.



O ensaio de aliança teria chegado a contar com o beneplácito do próprio governador, por insistência de seu irmão, deputado Ciro Gomes (PSB-CE), que mantém antiga política de boa vizinhança com o senador tucano. O problema, além das incompatibilidades ideológicas, é que as quatro vagas na chapa majoritária têm nomes no páreo: Cid para a reeleição, um nome do PT para vice e os deputados federais  Eunício Oliveira (PMDB) e Chico Lopes (PCdoB) para as duas vagas no Senado.



Da redação, com Correio Brasiliense