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BID planeja emprestar até R$ 3 bilhões ao Brasil em 2009

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou que espera aprovar até R$ 3 bilhões em 2009 em empréstimos e operações com o Brasil, nas esferas federal, estadual e municipal. Desse valor, um terço estará relacionado ao alargamento do crédito

Segundo o representante do BID no Brasil, José Luis Lupo, esta destinação visa responder aos efeitos da crise econômica no país. “O montante liberado para o Brasil começou a atingir recordes antes da crise. Com a crise, a demanda permanece alta, mas há mudanças nas prioridades”, destacou.


 


Os recursos serão repassados ao setor por meio de linhas oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para o fortalecimento do crédito para pequenas e médias empresas, o BID já liberou este ano US$ 700 milhões, ou 70% do previsto para o ano.


 


Lupo explicou que, antes da crise, a elevação do montante de empréstimos internacionais ao Brasil por meio do BID visava atender a demandas do crescimento experimentado pelo país até a chegada da crise, em setembro de 2008. A previsão de recursos aprovados em 2009 se aproxima dos US$ 3,3 bilhões aprovados em 2008.


 


O número do ano passado é recorde, uma vez que, entre 2004 e 2007, a aprovação atingiu US$ 1,4 bilhão. Dos US$ 3 bilhões previstos para aprovação em 2009, um terço deverá ser aplicado em infraestrutura e outro um terço em ações de fortalecimento institucional, relacionadas às condições fiscais apresentadas pelas esferas tomadoras de empréstimo (federal, estadual ou municipal).


 


Metas fiscais


 


O destaque é a maior participação de Estados e municípios brasileiros na carteira do banco. Atualmente, cerca de 30 cidades têm operações junto ao BID. Na segunda-feira, o Estado da Bahia assinou contrato para a obtenção de US$ 409 milhões em empréstimos internacionais por meio do BID.


 


É a primeira vez que um estado brasileiro obtém empréstimos na modalidade PBL (policy-based loans), que leva em conta reformas políticas do ente tomador.
A modalidade permite liberação mais rápida dos recursos e prevê o estabelecimento de metas fiscais para a continuidade do contrato.


 


Com agências