Sem categoria

Alta no índice de desemprego preocupa Obama

O presidente estadunidense Barack Obama se mostrou preocupado nesta quinta-feira (2) pela perda de 467 mil postos de trabalho em junho, o que elevou a taxa de desemprego no país para 9,5%.

Em breves declarações sobre um novo projeto de energia renovável, o chefe da Casa Branca admitiu que se trata de um número “para refletir”, pois é uma alta vertiginosa em apenas um mês e a maior em 26 anos.



Obama qualificou a situação de “pouco consoladora” para as pessoas sem trabalho e os mais afetados pelo que considerou “uma tormenta econômica” em seu país.



Obama apontou que “é necessário demonstrar tudo o que a nação pode fazer para conseguir crescimento saudável e próspero, em particular os esforços por uma economia limpa, sem contaminação e que economizaria ao país milhões de dólares.



Obama argumentou que, em meio à atual crise econômica, “é imprescindível criar mais empregos no campo energético, por ser o futuro que necessita a nação”.



O número de empregos perdidos superou os 363 mil esperados pelos analistas, mostrando as dificuldades que a economia americana enfrenta para sair da crise e da recessão.



Com os dados de junho, já são 14,7 milhões os americanos desempregados, em resultado do problema econômico herdado da administração George W. Bush, assegurou a secretária do Trabalho, Hilda Solís.



O relatório divulgado pela secretaria, indica que o índice de desemprego baixou levemente para os latinos, agora em 12,2%, mas bem acima da média nacional, enquanto que os negros seguem em um nível ainda mais elevado, de 14,7%.



Os jovens americanos em idade de trabalho ostentam a taxa de desemprego mais elevada, ao bater em 22,7%.



Desde o início da recessão, em dezembro de 2007, a maior economia do mundo perdeu 6,5 milhões de postos de trabalho e a taxa de desemprego aumentou 4,6 pontos percentuais, segundo o Departamento de Trabalho.



Washington e os analistas do setor privado esperam que o índice de desemprego aumente no resto do ano, à medida que se dilua o impacto do estímulo econômico de US$ 787 bilhões
administrado desde fevereiro deste ano pela administração Obama.