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Zé Dirceu: Governo não se intimida e acerta contra a crise

O governo faz bem e não se intimida com a campanha dos comentaristas e articulistas da midia – com as Organizações Globo à frente – contra o aumento dos gastos públicos. Determinado, sustenta a sua política anticíclica e cria as condições para o país cres

Agora, por exemplo, respondendo às necessidades e aos pedidos da indústria das áreas texteis e siderúrgicas que voltaram a investir, vai reduzir o imposto de importação de máquinas e equipamentos,  importantes nas linhas de produção desses setores.

Além disso vai renovar o benefício de redução de alíquotas de importação para máquinas e equipamentos também incluídos na lista. Estas medidas, mais a manutenção do aumento ao funcionalismo público e o reajuste anual do Bolsa Família – uma medida óbvia – reforçam os investimentos e o consumo e sustentam o crescimento do emprego e da arrecadação, anulando o efeito de aumento dos gastos públicos.

Na prática o governo reduziu o superávit público em mais 0,5%, utilizando o espaço que lhe dá o conceito de Projeto Piloto de Investimento (PPI), as obras de infraestrutura prioritárias que podem ser descontadas do cálculo do superávit.

A decisão permite a inclusão necese conceito de todas as iniciativas relacionadas ao PAC, que obviamente  são obras prioritárias. O governo aumenta, assim, sua disponibilidade de R$ 15 bilhões para R$ 21,4 bilhões, o equivalente a 0,65% do PIB, que deverão ser investidos durante este ano.

A rigor ele pode, ainda, utilizar os recursos depositados no Fundo Soberano, no valor de  R$ 15 bilhões. O superávit,  que era de 3,3%, depois de 2,5%, do ponto de vista contábil fica agora reduzido a 1,85% do PIB – e sem considerar que temos uma reversão de 0,5% do PIB no Fundo Soberano.