Sem categoria

Inácio avalia crise no Senado como reflexo da luta de poder

A crise no Senado reflete a disputa do poder no Brasil. A avaliação do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) é de que setores da mídia, que dão amparo as forças conservadoras do País, divulgam “denúncias”, nas quais os senadores se agarram e dão força, sem

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), em pronunciamento esta semana, no Plenário, também queixou-se de a mídia não denunciar os problemas sociais e se concentrar nos casos de corrupção no comportamento político. Os casos de corrupção no Congresso ganham uma dimensão maior que os problemas que afetam diretamente a população, disse o pedetista.



As notícias distribuídas por duas ou três agências nacionais de notícias, que alcançam a maior parcela da população brasileira, têm o Senado como base porque é onde está o centro do conservadorismo, explica Arruda, para quem a situação faz parte da disputa de poder às vésperas das eleições presidenciais de 2010.



Ele lembra que a oposição governou o país e liquidou o Brasil e agora, em um misto de incompetência, inveja e desejo de obter êxito eleitoral no futuro, cria situação de instabilidade para o governo. Esse é o cenário do Senado. As denúncias de mídia encontram apoio nos oposicionistas e a conduta da oposição repercute na mídia, ao contrário do que ocorria no governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, quando a mídia apresentava a oposição como “xiitas” e “um bando de malucos que querem se opor ao governo maravilhoso”, ironiza o senador comunista.



Ações que desmentem



Para Inácio Arruda, se cada cidadão raciocinar um minuto depois de receber a informação vai se perguntar pelos projetos de medidas para conter a crise econômica, um conjunto de medidas, projetos de lei, medidas provisórias, que foram apreciadas e votadas na Câmara e Senado.



Inácio diz que é “uma mentira deslavada que o Congresso parou”. E cita todos os Projetos de Lei e Medidas Provisórias que foram votados este semestre no Congresso.



Ele enumera a isenção tributária para construção civil, que foi melhorada pelo Congresso; a regularização fundiária e a desoneração da cadeia produtivo do setor automotivo, além de destacar o programa Minha Casa, Minha Vida, que foi ampliado pela Câmara e Senado para todo o Brasil e não só para cidades grande e médias, de acordo com a proposta original do governo. “Um programa popular de grande alcance social, que gera emprego, distribui renda e garante melhoria da moradia”, afirma.



“Todas essas ações desmentem a ideia de que o Congresso está paralisado. Não temos nenhum projeto de lei de grande impacto ou Medida Provisória que não tenha sido votada este semestre”, finaliza.



De Brasília
Márcia Xavier