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Distúrbios no Xinjiang foram separatistas, diz China

A verdadeira finalidade dos distúrbios ocorridos em 5 de julho em Urumqi, capital da Região Autônoma do Xinjiang-Uigur, foram separatistas, disse na segunda-feira (20) um dos representantes do governo chinês.

Wu Shimin, vice-minístro da Comissão Estatal de Relações Étnicas contou à imprensa, em uma entrevista realizada pelo Escritório de Informação do Conselho de Estado, que o propósito dos separatistas “jamais será concretizado”.



“Porém, continuaremos a responder as demandas justas de todos os grupos étnicos no Xinjiang e em outras regiões, para que seus problemas possam ser resolvidos satisfatoriamente”, afirmou.



A violência em Urumqi deixou 197 pessoas mortas e mais de 1.600 feridas. As casas de 633 famílias foram danificadas e 627 veículos foram depredados e incendiados.



Wu contou a reporteres que as causas da rebelião não tem nada a ver com motivos religiosos, políticas étnicas chinesas ou relações entre grupos étnicos.



“O incidente foi planejado e planejado pelas 'três forças', a do extremismo, a do separatismo e a do terrorismo, tanto dentro quanto fora do país”, afirmou. “Nenhum dos membros do clero muçulmanos em Xinjiang está envolvido no caso”, declarou.



Wu afirmou que o governo aplicou uma política étnica uniforme em todas as áreas com minorias étnicas e que o fato da baderna só ter ocorrido na cidade de Urumqi prova que isso não teve nada a ver com a política étnicas nacional”.



“A cada vez maior interação entre os diferentes grupos étnicos e as diferenças de linguagem, costumes e religião ainda causam alguns problemas e conflitos”, disse Wu. “Mas os problemas tem sido resolvidos em pouco tempo e de forma satisfatória”.