25 mil na Av. Paulista – Contra a crise em defesa do Brasil
Segundo a comissão organizadora da passeata, 25 mil manifestantes participaram da mobilização na Avenida Paulista. Coesão e unidade dos movimentos sociais marcam a Jornada Nacional de Lutas.
Publicado 14/08/2009 17:08 | Editado 04/03/2020 17:18

Mobilizada para defender os direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro perante a crise do capitalismo e também para pressionar pela aprovação da PEC 231/95 e defender a Petrobrás, entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), CTB, CUT, Força Sindical, CGTB, UGT, Marcha Mundial das Mulheres e União Brasileira de Mulheres, FUP (Federação Única dos Petroleiros), movimentos populares e autoridades políticas estiveram presente em todas as capitais do país para dizer que não irão retroceder perante aos ataques à nossa soberania nacional.
Unidade e Luta para defender o Brasil
Para João Paulo,” o marco da passeata é a unidade dos movimentos sociais, construída em torno de uma pauta clara contra a política econômica e ao mesmo tempo enaltecendo as bandeiras setoriais, do movimento estudantil, sindical e da Reforma Agrária”, afirma o dirigente do MST.
“Essa unidade tem enorme simbolismo político; somente com essa unidade alcançaremos os desafios impostos ao povo brasileiro, derrotaremos a ditadura da mídia e conquistaremos mais progresso e justiça para superação do capitalismo”, diz Augusto Chagas, presidente da UNE.
Segundo Arthur Henrique, presidente da CUT, “o amadurecimento da unidade dos movimentos sociais é central nessa Jornada Nacional de Lutas. É preciso chamar a atenção da sociedade para a implementação de uma pauta positiva no congresso nacional que vise à superação da crise, a aprovação da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e amplie os direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro”.
“Essa união entre os trabalhadores do campo e da cidade, junto com os movimentos populares tem sentido histórico; não podemos pagar por essa crise; buscamos o desenvolvimento do país e a aprovação da redução da jornada de trabalho sem reduzir os salários, que está ameaçada no Congresso Nacional”, diz Onofre Gonçalves, presidente da CTB SP.
“Essa mobilização continua em Brasília para o enfrentamento com o patronato e conquistarmos essa vitória”, agrega Onofre.
Nessa sexta feira, o calendário da Jornada Nacional de Lutas contemplou atividades em todos os estados do país.
De São Paulo, Ana Flávia Marx