Jô participa de manifestação no centro de BH

A manifestação que contou com dois carros de som e centenas de participantes teve início com uma concentração no quarteirão fechado na rua Rio de Janeiro, entre avenida Afonso Pena e rua dos Tamoios, prosseguiu com uma passeata até a porta da Prefeitura de Belo Horizonte onde sindicalistas, servidores e populares também repudiaram o forte esquema de segurança montado, com policiais da Tropa de Choque da Polícia Militar perfilados no saguão principal da PBH e defronte do prédio, enquanto o efetivo da Guarda Municipal bloqueava o acesso à entrada principal.

Fim do fator previdenciário; redução da jornada de trabalho de 44horas para 40 horas semanais sem a redução dos salários; meio-passe estudantil; recuperação do valor das aposentadorias e uma política de geração de emprego e renda contemplando a juventude e os maiores de 40 anos, além da reforma agrária, estavam entre as principais bandeiras defendidas pelos manifestantes. Com faixas, cartazes, máscaras contra a gripe suína e de sátira a algumas figuras que ocupam o noticiário nacional nos últimos meses, os manifestantes também levaram para as ruas porcos de papel machê, como alerta aos riscos que a população e, em especial os servidores da área da saúde, estão expostos com a disseminação do vírus H1N1 ( da gripe suína).

A perspectiva de instalação de sete bases militares norte-americanas na Colômbia, conforme acordo costurado entre os dois governos também foi motivo de protestos, já que recrudescem as suspeitas de uma transferência da ofensiva dos EUA para o Continente Sul-Americano, com repercussão em todos os países.