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EUA reduz pena do antiterrorista cubano Antonio Gurerrero

Antonio Guerrero, um dos cinco cubanos presos injustamente nos Estados Unidos, recebeu nesta terça-feira (13) uma nova sentença de 21 anos e 10 meses de cárcere. De acordo com o site Cubadebate, decisão coube à juíza Joan Lenard, da Corte Federal de Miami, que fora a responsável pelo veredito original e reformulou sua decisão anterior, que previa a prisão perpétua de Guerrero. A nova sentença foi dada depois que um tribunal de apelações dos Estados Unidos ordenou a redução da pena.

Tony, como é conhecido, integra o grupo conhecido como Cinco Cubanos. Presos em Miami em 1998 e condenados a penas que vão de 15 anos de prisão a duas prisões perpétuas, eles foram acusados por monitorarem a atividade anticubana de grupos terroristas assentados na Flórida.

O grupo entrou com diversos apelos após a condenação, que é alvo de inúmeros protestos pelo mundo. No ano passado, um tribunal de apelações finalmente decidiu que três dos cinco homens deveriam receber nova sentença. Na última semana, os advogados de Guerrero alcançaram um acordo que determinava que a pena seria reduzida para 20 anos. Nesta terça-feira, a corte de apelação considerou a sentença original de prisão perpétua dura demais e fixou a pena em 21 anos e 10 meses.

Contrário ao planejado originalmente, o ato de re-sentença de Fernando González e Ramón Labañino, outros dois dos cinco antiterroristas cubanos presos injustamente nos Estados Unidos, fora adiado pela própria magistrada, em resposta a uma petição da defesa.

As condenações de ambos —junto com Antonio Guerrero— iam ser revistas em correspondência com a decisão do 11º Circuito de Apelações de Atlanta, que indicou que as sanções foram impostas incorretamente e, em consequência, as anulou.

Com esse fim, Ramón, Antonio e Fernando se encontram desde finais de agosto passado no Centro de Detenção Federal de Miami, onde foram levados procedentes das diferentes prisões em que estiveram confinados.

Os advogados coincidem na preocupação de Antonio, Ramón, Fernando e René González pela situação de Gerardo Hernández, excluído do processo de revisão junto com René, afirma o site www.antiterroristas.cu.

Thomas Goldstein, especialista em litígios ante a Corte Suprema, opinou em recente visita a Havana que os esforços do time jurídico demonstrarão que é absurda a condenação de conspiração para cometer assassinato, pela qual Gerardo terminou sendo punido com duas prisões perpétuas. Dentro da arbitrariedade e ilegalidade deste caso, o tratamento recebido por Gerardo é ainda a injustiça maior.

Com Agência Cubana de Notícias