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Grupo palestino critica agressão israelense e reivindica ataque

A Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) acusou nesta sexta-feira (23) Israel por impedir o partido de atuar na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, enquanto ao mesmo tempo a milícia ligada ao partido reivindicou um ataque contra militares da força de ocupação israelense.

Um comunicado do partido criticou a permanente hostilidade israelense nos territórios ocupados da Cisjordânia e na Faixa de Gaza, bloqueada por terra e mar há já dois anos.

Segundo a mídia local, as forças de ocupação israelenses em Jerusalém Oriental prenderam na noite de quinta-feira (22) três palestinos na aldeia de Qabatiya, próxima da Jenín, por sua resistência contra a usurpação do território.

Ao mesmo tempo, uma organização israelense defensora da liberdade de movimento denunciou que 838 estudantes palestinos que conseguiram vagas ou estavam matriculados em universidades estrangeiras foram impedidos de abandonar Gaza devido ao bloqueio israelense.

A organização não-governamental Gisha indicou que dos 1.983 estudantes nessa condição, somente 1.145 conseguiram sair da área costeira desde o início de 2009, após a deflagração de uma combinação de restrições de viagens e fortes medidas burocráticas.

Muitos dos que estudavam nos Estados Unidos não obtiveram vistos porque as autoridades israelenses impediram os estudantes de viajar até Jerusalém, onde fica o consulado americano.

Por sua vez, as Brigadas de Resistência Nacional, a milícia da FDLP, confirmaram ter realizado um ataque noturno com uma carga explosiva um posto das tropas israelense próximo de Johr Ad-Dik, sem causar vítimas.

O destacamento da FDLP explicou que a ação procurou demonstrar que podem manter a resistência armada contra a ocupação israelense da Palestina, postura defendida também pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), pouco depois da assinatura de um acordo de reconciliação intrapalestino proposto pelo Egito.

Fonte: Prensa Latina