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Campanha pelo fim da violência contra mulher inicia com passeata

Na sexta-feira (20/11), iniciou-se a Campanha Nacional 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que vai até o dia 10 de dezembro. No domingo (22/11) à tarde, mulheres e homens do Rio de Janeiro realizaram mobilização na Avenida Atlântica pelo fim de todos os tipos de violência contras as mulheres, principalmente aqueles considerados "sutis".

Movimentos sociais, governo e sociedade civil participaram do evento, promovido pela BR Distribuidora, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República e a ONG Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento (Agende), que coordena a campanha, que começou em todo no Dia Nacional da Consciência Negra (20/11). A data foi escolhida como forma de destacar a dupla discriminação por que passam as mulheres negras brasileiras. A campanha segue até 10 de dezembro. 

A violência contra as mulheres é um fenômeno que atinge pelo menos uma em cada três mulheres, adolescentes e meninas no mundo, segundo dados do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem/2009). Segundo levantamento promovido em 2002, pela Fundação Perseu Abramo, no Brasil, a cada 15 segundos uma mulher é espancada pelo marido ou companheiro.

A campanha

A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres acontece no Brasil desde 1991, ano em que foi criada. Porém, antes de 2003, ela acontecia por meio de ações locais fragmentadas, sem grande apelo e força suficientes para chamar atenção da população nacional.

Esse cenário mudou a partir de 2003 quando, numa iniciativa impulsionada pela Agende Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento – AGENDE e com a parceria e o apoio financeiro do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – UNIFEM, a Campanha 16 Dias de Ativismo tornou-se uma campanha educativa de massa, com foco nacional.

De São Paulo, Luana Bonone, com informações de O Globo e Agende