Eleição será “batalha das batalhas”, diz Zito Vieira

As eleições de 2010 serão “a batalha das batalhas”. Assim o vice-presidente do PCdoB de Minas Gerais, Zito Vieira, pré-candidato ao Senado, definiu o contexto político deste ano. Ele falou ao Partido Vivo logo após a saída de Aécio Neves do Palácio Tiradentes.

Zito - Pedro Leão

 Para ele, o fato de Antonio Anastasia assumir a cadeira e ser futuro candidato tucano ao governo estadual cria certa dificuldade para a esquerda local. “Ainda há muita desunião nesse campo”, alertou.

vieira chamou atenção para as diferenças dentro do próprio PT. “Isso nos deixou muito atrasados e a candidatura tucana avançou muito e pode avançar ainda mais com o uso da máquina. Além disso, Aécio saiu bem avaliado pela população”.

Segundo ele, o PCdoB tem trabalhado para unir os partidos da base de Lula no estado. “Defendemos um palanque único para Dilma Rousseff. Essa é a nossa agenda positiva para Minas”. E colocou: “por meio de nossas candidaturas, especialmente a minha pré-candidatura ao Senado, procuraremos fazer um debate político maior no sentido de representar aqui a base do governo Lula em apoio a Dilma e discutir uma Minas Gerais para nosso povo, abrindo um novo ciclo para o estado”.

Do ponto de vista do PCdoB, Vieira diz que “o partido está preparado, entusiasmado e em condições de fazer dois deputados federais (Jô Moraes e Wadson Ribeiro) graças às vitórias que conseguimos nos últimos anos”, explicou. “Aumentamos nossa força no estado: temos prefeituras, dezenas de vereadores, grande capilaridade com administrações amigas, o mundo político e os movimentos sociais – sobretudo juvenil e sindical. Ou seja, o partido se desenvolveu política e organicamente para uma batalha desse tipo”, colocou Zito. No estado, partido terá ainda, para a disputa estadual, uma chapa maior do que a de 2006, com mais de 80 nomes e a meta de eleger entre dois e três parlamentares.

Para ele, “é importante que a militância participe com muito empenho do processo eleitoral” porque em 2010 “o partido e demais forças democráticas estarão chegando ao fim de um ciclo histórico que deverá ser continuado e aprofundado por meio da eleição de Dilma Rousseff. Esta será a batalha das batalhas e a militância está sendo chamada a dar conta dessa enorme tarefa”.