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Rússia e EUA assinam acordo de redução de armas atômicas

O presidente russo, Dmitri Medvedev, e seu colega americano, Barack Obama, assinaram nesta quinta-feira, em Praga, o acordo para reduzir e limitar as armas estratégicas e ofensivas e os anexos ao documento.

A nova lei limita o número de ogivas nucleares a 1.550 para cada país, um terço menos que o estipulado no Acordo de Moscou, em maio de 2002, e a 700 portadores (rampas de mísseis, submarinos e bombardeiros estratégicos).

Além disso, fixa em 800 os meios estratégicos utilizados ou não na chamada "tríade estratégica. Tudo isso deverá ser alcançado nos primeiros sete anos dos 10 de vigência do acordo, que poderá ser prorrogado em decisão mútua.

O convênio também limita a instalação de armamento nuclear a território de cada país, o que poderia mudar a situação, com os depósitos americanos desse tipo de armamentos na Bélgica, Reino Unido e Alemanha, entre outras nações europeias.

O ministro russo de Relações Externas, Serguei Lavrov, afirmou recentemente que, pela primeira vez, o acordo garante paridade absoluta em todos os seus componentes, desde os princípios que determinam sua filosofia até os procedimentos de controle, verificação e outros similares.

Além disso, Lavrov esclareceu que existe um vínculo jurídico entre o processo de redução de armas estratégias e os sistemas antimísseis, no qual existe agora um nível determinado de equilíbrio.

No caso de violação desse equilíbrio em detrimento de um país, este terá direito a abandonar o processo de desarmamento, esclareceu.

A respeito, o diretor do Centro de Investigações Políticas da Rússia, Vladimir Arlov, estimou que na cooperação com outros países no tema da defesa anti-fogueres, Moscou deve faze-lo sem prejuízos à sua segurança nacional.

"No momento, acho pouco provável uma colaboração nesse sentido com a Otan, que fortalece cada vez mais seus sistemas anti-mísseis, opinou.

"A Rússia fala da necessidade de liquidar as armas nucleares porque deseja que na Terra não exista nenhum tipo tipo de armamento capaz de desestabilizar a situação global", declarou Lavrov ao anunciar recentemente a assinatura, em Praga, do acordo de desarmamento.

Com informações da Prensa Latina