Abertas inscrições para prêmio sobre igualdade racial
Estão abertas as inscrições para o 5º Prêmio Educar para Igualdade Racial, até dia 7 de maio. O objetivo é de sensibilizar, incentivar e subsidiar professores de todo o país para a inclusão da temática racial-étnica nos projetos pedagógicos. O concurso destina-se também à participação de escolas que desenvolvem práticas de valorização étnico-racial nas categorias infantil e ensino fundamental e médio.
Publicado 28/04/2010 11:39 | Editado 04/03/2020 17:01
Segundo Odara, ao longo dos últimos anos e das quatro edições, o Prêmio Educar para Igualdade Racial, constituiu um acervo de mais de mil experiências catalogadas de todos os estados. "A ideia é valorizar a riqueza da cultura brasileira representante na diversidade racial, de brancos, negros, orientais e indígenas".
"Percebemos nas maiorias dos trabalhos que as relações raciais possibilitam o fortalecimento da identidade e a redução dos preconceitos entre professores e alunos. E isto é fundamental para ressignificar a escola", elucida Odara. "São temas como a África, africanos e afro-descendentes, povos e nações indígenas, ciganos, japoneses, populações quilombolas, população migrante, realizados em sua maioria por professores brancos", ilustra.
O 5º Prêmio Educar para Igualdade Racial é realizado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), em parceria com o Grupo Santander Brasil e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com apoio das Secretarias de Estado da Educação e Cultura.
As inscrições podem feitas pelo ceert.org.br. Podem participar professores da rede pública e privada. A premiação será dividida em duas categorias: professor e escola. E em cada modalidade serão premiados oito professores, com R$ 5 mil cada, e oito escolas, com R$ 10 mil cada.
Além da recompensa em dinheiro, a premiação incluirá curso de formação e ainda um acompanhamento para o aprimoramento da institucionalização de até 12 meses junto a duas escolas premiadas. O prêmio é reconhecido pelo MEC como uma das principais ações realizadas pela sociedade civil para promoção da igualdade na educação.
"Também é considerado como importante instrumento que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nos estabelecimentos de ensinos", explica Fátima Solano, coordenadora Estadual de Educação e Diversidade da Seduc-PI.
No Piauí, todas as escolas da rede pública de ensino interessadas em desenvolver atividades e projetos relacionados à diversidade, contam com o apoio da Coordenação de Educação e Diversidade da Secretaria de Estado da Educação e Cultura.