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Em Santos, Dilma comenta onda de violência que atinge a região

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, caminhou pelas ruas do centro de Santos nesta sexta-feira (30) ao sair da sede de A Tribuna em direção à Associação Comercial de Santos. No caminho, Dilma foi cumprimentada por moradores, conheceu um pouco da arquitetura local, tirou fotos e parou para tomar café e comer pastel no tradicional Café Carioca, fundado em 1939.

No Café Carioca, Dilma, acompanhada do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e da ex-ministra do Turismo Marta Suplicy, comeu pastéis de queijo e conversou com santistas e tirou mais fotos. Também acompanharam a ex-ministra na visita a Santos o vereador paulistano Netinmho de Paula (PCdoB) e o delegado da Polícia Federal e pré-candidato à Câmara, Protógenes Queiroz (PCdoB).

Silvana Joaquim, uma das moradoras de Santos que tirou foto com Dilma, saiu feliz do Café Carioca. “Eu estou torcendo por ela”. O local é conhecido pelos pastéis saborosos. Dilma também conheceu a primeira funcionária mulher da lanchonete, Sharon, que a cumprimentou e tirou fotos.

Dilma Rousseff considerou lamentável a posição do consulado norte-americano em São Paulo que emitiu comunicado desestimulando os turistas a visitarem as cidades de Praia Grande, Santos, São Vicente e Guarujá, na Baixada Santista, depois de uma série de assassinatos que estão sendo investigados pela Polícia Civil do Estado. Contudo, ela lembrou que a questão da segurança pública é muito séria e que os investimentos do Ministério da Justiça são investido maciçamente no combate ao crime organizado.

“Essa questão é fundamental para nós, tanto que 87% dos recursos do Ministério da Justiça são investidos em ações de segurança pública”, disse em entrevista coletiva nesta sexta-feira na Associação Comercial de Santos. Ela lembrou da criação da Força Nacional de Segurança, formada por policiais de elite com treinamento para o enfrentamento com os criminosos. Dilma disse que para derrotar o crime organizado é preciso conquistar territórios hoje comandados pelos bandidos.

“Nós transformamos esses territórios de guerra em territórios de paz, levando a polícia e o Estado para essas comunidades. Foi o que fizemos no Rio e em Pernambuco por exemplo”, disse. Segundo ela, talvez a Baixada Santista precise desse modelo de segurança de parceria com o governo federal para conseguir pacificar determinadas áreas. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que estava presente à entrevista coletiva, informou que o Ministério da Justiça se colocou à disposição do governo de São Paulo para ajudar no que for preciso nas investigações das mortes na Baixada Santista.

A Polícia Civil de São Paulo investiga a ligação entre 23 assassinatos ocorridos no mês de abril.

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