PCdoB e CTB unidos pela redução da jornada na Quinta da Boa Vista

Em poucas horas, cerca de três mil jornais Classe Operária, que teve como mote “a luta pela redução da jornada continua”, foram distribuídos no dia 1º de maio, na Quinta da Boa Vista. A panfletagem ocorreu junto com a direção da CTB-RJ, que também levou materiais em defesa da redução da jornada de 44 para 40 horas semanais.

Na parte da tarde, a comemoração pelo Dia Internacional do Trabalhador ocorreu na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, que completou 93 anos de atividades. A festa, que reuniu centenas de pessoas, foi marcada pela animação e muito samba de raiz.

Segundo a presidente do PCdoB-RJ, Ana Rocha, “esse primeiro de maio é significativo porque estamos caminhando para um momento de discutir os rumos do Brasil, se nós vamos avançar no caminho do desenvolvimento, com distribuição de renda e melhores condições para os trabalhadores ou se vamos ter um retrocesso. Com a força dos trabalhadores e sua unidade para avançar para um Brasil melhor teremos Dilma na presidência”.

Para o deputado federal Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) “a luta pela redução da jornada de trabalho permanece até hoje. A partir da eleição do presidente Lula, o trabalhador o Brasil vem avançando na geração de emprego e na distribuição de renda, no acesso à saúde e educação”. Entretanto, Edmilson disse que “as conquistas precisam ser ampliadas e os trabalhadores precisam estar atentos”.

Da mesma forma, o vereador Roberto Monteiro (PCdoB-Rio) “afirmou que os trabalhadores vivem um momento importante e que devem comemorar as vitórias e os avanços, porém mantendo sempre a vigilância”.

Para o presidente da CTB-RJ, Maurício Ramos, “esta é uma data para intensificar nossos esforços e reforçar as energias para fortalecer a luta pelo desenvolvimento do país e por mais postos de trabalho, e neste momento em que o Brasil cresce nada mais justo do que reduzir a jornada para 40 horas semanais, uma bandeira que coloca no mercado de trabalho mais de dois milhões de brasileiros”.