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Torço pelo sucesso do Paraguai e do presidente Lugo, diz Lula

Pouco antes de se reunir com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o Brasil passa por um momento excepcional na relação com o país vizinho.

“Todo mundo sabe que eu torço pelo sucesso do Paraguai e pelo sucesso do presidente Lugo. O Brasil tem consciência de que seus vizinhos precisam ser economicamente fortes, que precisam crescer”, disse, no programa semanal Café com o Presidente.

Segundo Lula, a expectativa para o encontro de hoje envolve a assinatura de novos acordos e a construção de uma linha de transmissão que forneça ao Paraguai maior quantidade de energia proveniente da Usina hidrelétrica de Itaipu.

O investimento, de acordo com o presidente, gira em torno de R$ 400 milhões e deve assegurar o fim dos apagões na capital paraguaia, Assunção, e em outras cidades do país.

Ao comentar o aniversário de 37 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o presidente afirmou que o órgão é motivo de orgulho e que tem contribuído para uma imagem positiva do país no exterior.

“A Embrapa fez uma revolução na agricultura brasileira, garantindo o desenvolvimento do agronegócio mas também da agricultura familiar. E mais importante do que tudo isso é que a Embrapa colocou o Brasil como um dos países mais extraordinários na produção de alimentos”, disse, ao citar os investimentos na produção de etanol, soja e carne.

Lula lembrou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) específico para a Embrapa, com recursos para a contratação de mais profissionais e com expansão da empresa em território nacional e internacional (África e América Central, por exemplo).

“Sou daqueles governantes que acreditam que a soberania de um país está intimamente ligada à capacidade produtiva de alimentos. O Brasil tem um potencial excepcional, extraordinário. Precisa levar em conta aquilo que aprendeu com a Embrapa e levar para outros países”, afirmou.

Outros destaques de tecnologias produzidas pela Embrapa, segundo o presidente, são a adaptação de árvores frutíferas de clima temperado a regiões semiáridas, a obtenção de cultivares e de raças animais mais resistentes a doenças, o desenvolvimento de sementes imunes a pragas e de plantas e raças mais produtivas, além da descoberta de insumos biológicos que reduziram o uso de produtos químicos nas lavouras.

“E isso é apenas o começo de uma Embrapa que vai se transformar em uma empresa de pesquisa com caráter multinacional muito grande”, concluiu.

Fonte: Ag. Brasil