Seleção Brasileira se apresenta em Curitiba

A preparação teve início em Curitiba, capital do Paraná, porque segundo a comissão técnica, o clima da cidade é bem parecido com o da África do Sul.

A Seleção se apresentou no CT do Caju, de propriedade do Atlético Paranaense, às 13 horas e o grupo de jogadores começuou a trabalhar às 15 horas. O objetivo da comissão técnica é preparar a equipe em um lugar tranqüilo, algo raro para Seleção.

Localizado a 17 km do centro de Curitiba, uma das ruas que dá acesso ao CT está bloqueada e conta com o monitoramento de trânsito dos dois lados. Se os torcedores pretendiam ver Kaká, Júlio César, Robinho, Elano e companhia provavelmente ficaram frustrados.

A idéia da comissão técnica é que o público não tenha contato com os jogadores durante o período de treinamento na capital. De acordo com a previsão do tempo, Curitiba terá a mínima de 5ºC e máximas de até 18ºC.

O próximo destino da Seleção Brasileira será Joanesburgo onde a Seleção estreia no próximo dia 15 de junho contra a Coreia do Norte.

Os termômetros da cidade africana atingirão de 4ºC a 21ºC. No entanto, Dunga não deverá enfrentar problemas de adaptação do grupo, já que a maioria dos jogadores atua em temperaturas parecidas nos gramados europeus.

Médico garante Kaká e Luis Fabiano

José Luiz Runco, médico da Seleção, garantiu que as lesões de Kaká e Luis Fabiano não põem em risco a sua participação no Mundial.

"Não existe nenhum tipo de previsão de que eles não possam participar no cronograma de trabalho. Com Luis Fabiano está tudo dentro do normal e Kaká apresenta um edema muscular no músculo da coxa esquerda. A situação é extremamente favorável e não nos preocupa", afirmou Runco, em coletiva de imprensa.

O médico sublinhou que o antigo problema de pubalgia, que diminuiu o rendimento de Kaká no Real Madrid, "não o afeta mais".

Luis Fabiano, jogador do Sevilha, não jogou a final da Copa do Rei da Esapnha, contra o Atlético de Madrid, devido a um estiramento na coxa esquerda.

Na coletiva, o preparador físico Paulo Paixão considerou que "o fato de Kaká não ter jogado muito esta temporada é algo benéfico, porque tem menos cansaço e não terá dificuldades" em suportar a competição.

Paulo Paixão, que também acompanhou a Seleção na Copa de 2006, comentou ainda o "fator idade" entre os 23 convocados, garantindo que "tantos os [jogadores] de 30 e 32 anos e os de 20 e 21 vão chegar nas mesmas condições ao Mundial".

O Brasil integra o Grupo G do Mundial de futebol da África do Sul, que conta com República Popular Democrática da Coreia, Portugal e Costa do Marfim.

Da redação, com agências