UJS-Manaus é reinstalada em tom cultural e de massa

Debate político e intervenções culturais variadas foram a combinação utilizada pela União da Juventude Socialista (UJS) para realizar, no último sábado (29), seu IV Congresso Municipal de Manaus. Isso tudo para familiarizar a coordenadora estadual do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), Beatriz Calheiro, eleita unanimemente a presidente da retomada da UJS-Manaus. O palco do congresso foi o auditório da sede do Instituto Federal do Amazonas (IFAM).

UJS-Manaus
O misto da política com a cultura foi apreciado por cerca de 120 jovens, oriundos de escolas secundaristas, universidades, do movimento LGBT e de vários bairros da capital do Amazonas.

Ao longo da atividade, seis atividades culturais intercalaram as exposições sobre O novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, Participação e Políticas Públicas de Juventude (PPJ), e os grupos de debate sobre Amazônia, educação, esporte e cultura.

A dirigente do PCdoB-AM Lúcia Antony, o secretário executivo da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) Christian Barnadd, o diretor do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) João Paulo, a professora e diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) Ana Cristina, o vice AM/RR da União Nacional dos Estudantes (UNE) André Marsílio e a própria Beatriz Calheiro deram o tom político.

Já a parte cultural foi capitaneada pelo representante amazonense na fase atual do programa “Ídolos”, o jovem cantor Klinger Castro, e por grupos diversos de escolas distintas de Manaus. A abertura, por exemplo, ficou à cargo do grupo de Hip Hop da escola Daisaku Ikeda e da apresentação de balé do grupo de dança da escola Dom Milton. Ao longo da programação, Yago Cruz, Banda Sonic e o grupo de Free Style do Dom Milton revezaram-se nos intervalos.

O ponto alto foi a apresentação de Klinger Castro, que após levantar os presentes filiou-se à UJS.

A grande interação e receptividade por parte dos congressistas impressionou o presidente estadual da UJS, Bruno Correa. “Dessa vez acertamos no tom. De longe, foi a atividade de maior sucesso que já realizamos”, disse.

Organização de massa

O encerramento do congresso culminou com a eleição da diretoria que será responsável pela consolidação da UJS-Manaus e pela implementação de seu ousado projeto político, cuja meta é concretizar o projeto de uma organização de massas, inserida nos bairros e nos movimentos de periferia.

“Vamos nos esforçar para corresponder o voto de confiança que nos foi dado e trabalhar para aumentar a inserção da UJS nos mais variados movimentos de juventude, além de retomar a luta dos estudantes secundaristas de Manaus na UMES, hoje em mãos de pessoas que não tem esse interesse”, posicionou-se a presidente eleita.

A direção da UJS-Manaus larga com 20 componentes e tem o diferencial de todos seus membros estarem organizados em núcleos, o que demonstra sua relação direta com as bases.

De Manaus,
Anderson Bahia