Piauí tem menos de 11% dos cerrados explorados
Como parte das comemorações da Semana Estadual do Meio Ambiente, SEMAR realiza reunião para discutir sobre o Zooneamento Ecológico e Econômico dos Cerrados Piauienses
Publicado 03/06/2010 11:15 | Editado 04/03/2020 17:01
O evento realizado na SEMAR reuniu representantes de vários órgãos estadual, municipal e federal que manifestam preocupação com o desenvolvimento sustentável dos cerrados. De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Dalton Macambira, o objetivo do Zoneamento Ecológico e Econômico dos Cerrados é implementar políticas para o aproveitamento dos cerrados piauienses de maneira sustentável.
“A concepção do ZEE consiste na elaboração de índices de potencial para atender às demandas dos amplos segmentos sociais e de gestores públicos e integração das políticas territorial, ambiental e de desenvolvimento. É preciso entender que os cerrados no Piauí é uma área que vem sendo rapidamente ocupada e temos a obrigação de evitar que esse bioma sofra tamanha degradação como ocorreu em outros estados”, disse Macambira.
O Zoneamento Ecológico-Econômico com maior detalhamento da região dos cerrados é um componente finalizador do ZEE da Bacia Hidrográfica do Parnaíba. Isso porque será feita uma análise macrorregional, detectando os principais vetores que induzem seu desenvolvimento, a infraestrutura que define seu padrão territorial, os impactos sócio-ambientais conseqüentes e as macros políticas públicas propostas pelos entes governamentais.
Além disso, é importante frisar que a região dos cerrados piauienses compreende uma área de 114.625,7 Km2, que inclui 55 municípios, regionalizados por territórios de desenvolvimento, conforme contexto territorial no âmbito do Plano da Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba – PLANAP. Através do levantamento mais detalhado, será possível ter uma visão maior das potencialidades e vulnerabilidades dos meios natural, sócio-econômico e ambiental da região. Para o secretário Dalton Macambira, o ZEE dos nossos cerrados, será um instrumento fundamental para o planejamento da ocupação do território, com a definição, juntamente com a sociedade, das áreas prioritárias e mais vocacionadas para a produção e aquelas que deverão ser destinadas para a preservação, concluiu.