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Projeto piloto revalida diploma de Medicina obtido no exterior

O projeto-piloto para revalidar diplomas de Medicina obtidos no exterior tem 502 candidatos inscritos. O projeto é destinado as pessoas que estudaram Medicina no exterior e querem submeter-se à revalidação do seu diploma no Brasil. Por lei, o médico que não for graduado em uma universidade de medicina brasileira precisa ter seu diploma revalidado para atuar no país.

No total, inscreveram-se 628 candidatos, entre brasileiros e estrangeiros, porém apenas 502 participantes apresentaram os requisitos necessários para participar do projeto piloto. Os candidatos são de 24 países diferentes (das Américas, Ásia e Europa). A única exigência diferente feita aos estrangeiros é fluência em língua portuguesa.

Até o final desse primeiro semestre serão realizadas as provas, e o candidato que for aprovado nas duas etapas obterá a revalidação de seu diploma pela universidade em que se inscreveu. Ao todo, participam 24 universidades públicas em todo o País. A melhora dos processos tem o objetivo de garantir uma avaliação mais justa e efetiva dos candidatos.

O método anterior para revalidar o diploma era procurar uma universidade pública e enfrentar distintos procedimentos de análise de documentos ou avaliação. A tramitação podia se estender por até seis anos. Com o novo formato, o interessado pode se inscrever no processo de avaliação, apresentando a documentação necessária.

"O objetivo do projeto-piloto é oportunizar a habilitação desses médicos para atuarem no Brasil, por meio de um exame que irá avaliar qualitativamente a formação desse candidato", afirma o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Francisco Campos.

A participação no projeto é facultativa, tanto para as universidades quanto para os candidatos à revalidação dos diplomas. O projeto não anula o mecanismo atual de revalidação de diplomas, que é feito por diversas universidades públicas do País. O projeto piloto é uma iniciativa dos Ministérios da Saúde e Educação e a coordenação do exame é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Fonte: Em Questão