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Arma nuclear reforça defesa da RPDC contra hostilidade dos EUA

O governo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) advertiu nesta segunda-feira (28) que a situação anormal criada na Península Coreana força o país a dar continuidade ao seu projeto de dissuassão nuclear, diante da persistente política hostil e ameaça militar dos Estados Unidos contra o país.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores fez as declarações ao recordar a recente divulgação de documentos que revelaram planos de Washington para um ataque contra a RPDC em 1969, quando um avião espião americano EC-121 foi derrubado pela Coreia do Norte.

O porta-voz também comentou que outros planos de ataque nuclear já tinham sido pensados em 1954, pouco depois da trégua que paralisou a Guerra da Coreia (1950-53), que consistia em atingir vários pontos do território setentrional da Península e o nordeste da China, de acordo com a agência de notícias KCNA.

O porta-voz denunciou que tudo isso constitui outra prova de que os Estados Unidos estão atentos a qualquer oportunidade para utilizar as armas nucleares contra o país, em coerência com sua política agressiva e de força militar.

"Os fatos históricos demonstram que a decisão da Coreia Democrática, de fazer frente às armas nucleares com artefatos iguais é justa", assegurou.

Por outro lado, o diário Rodong Sinmun, ao referirse aos planos citados, assinala que "eles reafirmam de onde vem a verdadeira ameaça nuclear na Península, sob a qual o território do norte vive há décadas", agrega.

Relembra que, a partir da segunda metade da década de 1950, Washington começou a introduzir armas nucleares na Coreia do Sul, estimadas em mais de mil durante meados da década de 1970.

Além disso, não cessa de realizar exercícios de guerra nuclear contra a RPDC, reitera.

O jornal afirma que o dispositivo nuclear norte-coreano é a garantia da defesa de seus interesses supremos e segurança, ao reduzir o perigo de uma guerra desse tipo.

"Se os Estados Unidos realmente desejam a solução do problema nuclear da Península Coreana devem dar um fim às suas ameaças nucleares contra a RPDC, retirar suas forças da Coreia do Sul e por um fim à política de hostilidades contra Pyongyang", adverte o periódico.

Fonte: Prensa Latina