Carlos Eduardo critica infraestrutura do RN
O candidato ao Governo do Estado pela coligação "Coragem pra Mudar" (PDT/PCdoB/PRP), Carlos Eduardo, criticou em sua exposição, na noite da última quarta-feira (14), no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea/RN) os baixos investimentos, segundo ele, feitos em infraestrutura no Rio Grande do Norte.
Publicado 16/07/2010 10:13 | Editado 04/03/2020 17:08
De acordo com o candidato, o desenvolvimento da infraestrutura do Rio Grande do Norte deve estar baseado em quatro pilares: a necessidade de investimentos na logística, na Educação, na estruturação dos pequenos e na austeridade da gestão. Carlos Eduardo assumiu o compromisso de acompanhar a construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Elencou outros projetos relevantes para o fomento da economia potiguar.
"Nós vamos ser parceiros, entrar com a infraestrutura, com a gestão ambiental. O que importa para a gente é que esse aeroporto se torne uma realidade, além de construirmos ferrovias que liguem o Rio Grande do Norte à Transnordestina e o porto no município de Porto do Mangue", avisou. O ex-prefeito de Natal acrescentou que os distritos dos municípios são "ilhas" e que é preciso investir na "logística dos pequenos", pavimentando estradas vicinais do interior.
O candidato também ressaltou a necessidade de se aliar investimentos na Educação com aqueles da infraestrutura. "A Educação é um entrave tão grande quanto a falta de água, de estradas, de energia", defendeu ele, destacando em seguida que a educação profissional será uma das suas prioridades administrativas. "Sem educação, não há desenvolvimento".
Carlos Eduardo assumiu, ainda, o compromisso de investir pelo menos 10% do Orçamento anual do Estado – o que estimou em cerca de R$ 3,5 bilhões durante os próximos quatro anos -, adotando as mesmas medidas de quando foi prefeito de Natal: diminuição no número de cargos comissionados a menos de 50%, austeridade na gestão e revisão de contratos. "Este Estado está precisando de mais gestão e menos política".